19/09/14
rescaldando
16/09/14
1ª dia na FLUP
10/09/14
a caminho da "nobrecidade"
E há a "nobrecidade" (como o mano disse em tempos) do Porto onde eu estou prestes a começar uma nova etapa da minha vida. Mais especificamente, amanhã. Lá vou eu, para as filas que já me disseram ser intermináveis, matricular-me em LRI, a minha escolha cheia de dúvidas e incertezas que a cada passo se torna ligeiramente mais firme. O que é que eu vou ser quando for grande? Ainda não sei ao certo, mas enquanto descubro, quero aprender, experimentar e viver tudo quanto puder... e não consigo imaginar melhor sítio para o fazer que o "meu" Porto?
![]() |
Na nobre cidade, UJr'12 |
05/09/14
the perks of being the "big" sister
*me sleeping and my little angels pretending they are too* (it's an old photo but it made sense here) |
over and over again
09/08/14
objetivos para 2014
definidos em Agosto de 2014, isto é, quando 2/3 do ano já passaram (eu também vejo a ironia)
- responder o mais rapidamente possível a todas as sms, mails, cartas e mensagens no facebook.
- tentar não ignorar as notificações do facebook/twitter porque houve pessoas que se deram ao trabalho de interagir comigo e é simplesmente estúpido não lhes ligar nenhuma
- tirar mais fotos
- escrever no mínimo 1x por semana no blog
- ler as Memórias do Oratório
- acabar o Memorial do Convento
- não me esquecer de mais aniversários importantes
- mostrar às pessoas de quem gosto que gosto delas
- escrever uma história com o mano
- tirar a carta antes de entrar na faculdade
- não deixar nada por dizer
- não deixar nada por fazer
- ajudar mais em casa
- fazer uma boa ação por dia
- tirar as minhas ideias do papel
- manter o quarto minimamente arrumado
- não perder o contacto com pessoas de quem gosto
- tornar-me mais próxima da minha família alargada
- esclarecer dúvidas de fé
- fazer voluntariado regularmente
- ler pelo menos mais 10 livros por lazer
- ver 10 filmes que toda a gente conhece menos eu
- imprimir fotos especiais
- ir buscar as fotos do jantar de gala
- continuar a definir objetivos
- não me isolar tanto
- cumprir estes objetivos

Alone
Politicamente correta
E isto acontece-me com tudo.
Tenho uma tendência ridícula para adiar fazer as coisas pelas razões mais idióticas. Ou porque já é tarde, ou é má altura, ou não fica bem, ou não me apetece agora, ou vão achar-me estranha... Normalmente é por eu pensar que eu fazer seja o que for não vale a pena, que não vai ser bom o suficiente por isso é melhor deixar para amanhã (que muitas vezes não chega) ou "para a próxima".
A história repete-se no que toca a falar... se há alturas em que sou uma máquina de palavras imparável, também não faltam as que em que deixo coisas por dizer. Tantas alturas em que o que me apeteceu dizer não me pareceu digno de ser dito em voz alta (ou qualquer uma das razões acima).
Junte-se a isto uma estranha necessidade de ser politicamente correta que se impõe nos meus dias "comuns" e temos uma receita perfeita para ser a rapariga que quando se acaba a "boa vida" volta para a terrinha e resigna-se à sua triste insignificância.
Ironicamente, as pessoas que conheço fora daquilo a que eu chamo a vida real, a malta das semanas, do mjs e afins, escrevem-me nas dedicatórias
Então afinal o que se passa comigo? Porque é que eu passo 3/4 do tempo a ser a menina politicamente correta que acaba sempre sozinha em vez de ser a que está sempre pronta para a festa e de quem as pessoas parecem gostar?
Não sei, não sei mesmo. Mas sei que estou prestes a iniciar uma nova fase e não quero continuar com aquela sensação de "devia ter feito isto" ou "porque é que não disse aquilo". Quero deixar de pensar tanto nas coisas simples, fazer/dizer e pronto. Não pode ser assim tão dificíl.
16/06/14
só porque sim
Então, deixa cá ver. Olha, acabei o secundário! Pois é!
Ainda me lembro de quando, ao chegar da escola primária, me sentava no sofá a ver os Morangos com Açúcar - eles faziam aquelas cenas todas badass e bastava esbarrar com alguém e deixar cair os livros para encontrar o amor da tua vida - e pensava "wow, o 12º ano deve ser a coisa mais fixe de sempre" (ou uma coisa parecida, foi há 10 anos atrás, ok?).
Bem, não fiz motocross nem me apaixonei perdidamente, mas sou ganda festivaleira - já fui a dois festivais, oh yeah - e à conta da Forum, do MJS e afins, devo ter conhecido aí umas 400 pessoas de todo o país nos últimos três anos... Nada mau, hein?
Para ser sincera, é estranho. Passei anos a desejar que chegasse a altura de ir para a universidade, e agora que começava a achar graça ao secundário dizem-me que está na hora de ir para outro lugar.
Um lugar cheio de incertezas: será que vou escolher o curso certo? será que me vou integrar? vou finalmente encontrar um grupo de amigos? como é que eu vou sobreviver sem a comida da minha mãe? sem o meu pai a mandar-me comer fruta de uma forma estranhamente carinhosa? sem ouvir a MiClaire balbuciar qualquer coisa parecida com "mana"? sem o piolho mais chato e mais adorável do mundo a pedir-me miminhos para adormecer?
Tantas perguntas por responder... mas vou deixar isso para Setembro. Por enquanto, vou convivendo com o Português e a História e aguardo ansiosamente o dia 26 (guess who's going to London??!!!!!) e as aventuras do Verão.
Os efeitos secundários dos exames
É que isto de andar há uma semana a conviver com Camões, Pessoa (mais os amigos todos) e Saramago tem muito que se lhe diga... surpreendentemente (dado o entorpecimento que me invade todas as manhãs) estou a gostar. Até gostava de não ter de os estudar de rajada e ter tempo para compreender melhor cada um, é verdade que tinham a sua pancada mas ninguém pode dizer que aqueles senhores não sabiam o que diziam.
Hoje, ao ver todo o nacionalismo facebookiano em redor da Selecção, pensei "Bem, não devia ser bem isto que o Fernando Pessoa imaginava que a força anímica da Pátria criasse, mas aposto que ele ia ficar contente de ver tanto patriotismo!". (Pois, também acho que não estou a bater muito bem...)
O senão é que como não correu bem, já não há orgulho nacional para ninguém. O único sentimento colectivo que resta ao povo português é o "vamos todos encher aqueles jogadores incompetentes de nomes" e postar em todas as redes sociais sobre como é vergonhoso ser português, viva!
Sabem que mais? Já estou como o meu compincha Pessoa, vêm daí D.Sebastião e põe esta gente com dono que isto para continuar assim mais valia sermos espanhóis!
17/05/14
Dia MJS 2014
6 anos depois do meu primeiro dia MJS, continuo a voltar de lá com o mesmo sorriso apatetado, com a sensação de ter feito parte de algo grandioso, com a mesma vontade de fazer com que tosos os dias sejam assim, indescrítivelmente felizes.
Obrigada a todos os que tornaram este fim-de-semana tão especial e aos meus pais que me permitiram vivê-lo.
Obrigada, Pe Àngel, pelas suas palavras encorajadoras.
Obrigada, Madre Yvone, pelo seu sorriso e pelo abraço caloroso.
Obrigada, D.Bosco. por todas as pessoas que colocaste na minha vida, por teres tornado a minha vida tão feliz.
14/04/14
Brisa Student Drive Camp
Brisa Student Drive Camp... mais uma oportunidade que a FORUM ESTUDANTE me deu de não só viver experiências inesquecíveis, visitar lugares diferentes e ganhar conhecimentos, mas também de conhecer todas estas pessoas fantásticas que vêm na foto! Olhem para nós tão lindos e coloridos ! Não se esqueçam "Polegá pra frentxi" ahaha A partilha, os jogos, as conversas, as piadas (mais ou menos secas), a música, o convívio... Obrigada por uma grande semana pessoal! heart emoticon
04/03/14
Letters
Today I sat down at my desk and wrote letters to my friends. Better saying, I finally replied the letters they had sent me. And you know what?
Though I was born in the 21st century and both me and them have phones and internet, it just felt right. Like something I was supposed to do, that I needed to do.
It made me happy.
I really must be an old soul or something.
05/01/14
my story.
Once upon a time, there was a girl, who spent her life thinking that something was wrong with her.
It had to be, otherwise why would she be the little girl who had to play on the school yard by herself? The teen who spends her high school breaks alone 'cause no one cares if she's alone or not? The girl who gets left behind when people don't need something from her anymore? Who people don't even notice if she's there or not? Who no one ever fell in love for? Who doesn't have a group a friends or even a best friend in her own hometown?
Something had to be wrong with her. Or so she thought.
By chance, she started to go to MJS meetings where she met people from the whole country, new people who she easily became friends with who actually seemed to like her, to care. Who never let her go, even though they were miles away.
So she kept going to those, joined the crew of Forum Estudante magazine, "met" people on twitter and facebook, started to go to concerts and Summer camps... and it was the same old story: all those awesome people she met seemed to genuinely like her, they even cried when they said goodbye to her and did her best to stay in touch with her and were always there for her.
So what was going on? "I'm so bad that only people who just spent a few days with me have patience to put up with me" she thought. "What else can it be? Why other reason would explain how no one around me cares about me?"
And then, after years and years and years of repeating to herself she wasn't good enough, of pointing all of her flaws something finally made sense.
The problem wasn't on the others. She was the one who didn't care about herself and kept bringing her down.
Because after all, no one around her was flawless. There was something wrong with all of them. But they didn't let the bad things win them over and build a wall between them and the others as she had done.
She was the one who kept working hard to not be noticed. Who stayed in her corner and didn't dare to approach others. Who had never let anyone know her well enough to like or care about her. Who never got close enough to a person so he could fall in love for her. Who stayed too far from everyone to fall in love with someone.
She was the one who chose to kept distance. Who didn't let people in. That way no one could hurt her and then tell her it was her fold anymore.
But it wasn't an easy thing to do. So when she went to those places where no one knew her she felt like she could break the wall and let people knew who she was. A slightly crazy, weird, talkative, goofy, smiling, dreamer, hopeless romantic, vulnerable and very peculiar girl who just wants to be happy. That's the girl all her miles-away-but-close-friends met.
That was the girl people liked and cared about.
And it wasn't because they didn't spent much time with her. It was because she had let them in.
She only had a doubt: was she really that girl? If you asked most of the people who are/were in her class, those probably weren't be the adjectives they'd use to describe her. But all her friends would.
So who was she? The crazy happy girl who wasn't afraid to show it or the one who sits in her corner singing herself to sleep trying to remain unnoticed?
She couldn't tell. Maybe the first one was her real self. She hopes she was because she likes her, she wants to be that girl.
But she had been left behind too many times, she had spent too much time wearing her "invisibility mask" and she had cried too many tears without a shoulder to cry on to believe she could be that happy girl.
"So who's she?", you wonder.
Well, she doesn't know for sure. What I can tell you is that she'll do her best to break the walls around her and be the smiling person she knows how to be, that people like and look up to. She's going to embrace the fact that she isn't just a normal boring person. That though she doesn't realizes it often, she's special. That all of her flaws and craziness make her one of a kind.
And you know what?
It's not because she wants people to like her.
Is because she wants to be happy. No. Because she deserves it.
Resolution for 2014: stop to pretend I'm normal and just be me. Whatever "me" means.